O esporte quando é visto de forma contemplativa, tem uma representação muito diferente do que realmente ele é, ou nas suas implicações mediante aos indíviduos e logo a sociedade.
A classificação do Tubino a respeito das aplicações, demonstram como há ligações entre as questões. O esporte como educação, o da escola, talvés não seja tão prazeroso hoje em dia, que reflita para aquelas crianças ou jovens o interesse da prática em momentos de lazer, mas quando um esporte está em destaque na mídia, favorece com que milhares de pessoas se interessem repentinamente por aquela atividade. Existem mudanças constantes de acordo com os interesses das pessoas, com o que gera de lucros, de acordo com o período da sociedade atual.
O esporte como rendimento talvés não gera interesses em pessoas que compreendam todas suas exigências, mas ainda assim é implatantado na sociedade de forma com que se acredite que para atingir o ápice de uma carreira esportiva, basta se esforçar. Valter Bracht no artigo "A criança que pratica esporte respeita as regras do jogo...Capitalista" (1986) expõe as diferentes formas de analisar a educação física, porém nos mostra como questões "extra campos" influenciam diretamente no objetivo de alcance do indíviduo. Por mais que seja dito que o esporte agrega em valores de formação de caráter, de perspectiva social (que não é mentira), ele também é reflexo de questões muito mais antigas, fatores que influênciam e aumentam o desejo de competição, por exemplo, já que a vida é uma constante competição. Porém não são dados a todos as mesmas condições para que se alcançe o alvo. As regras impostas quase nunca são questionadas, mas sempre acatadas, talvés até por receio de exclusão, mas contribuindo para que o conceito esporte/ educação física não ganhe um caráter de transformador social, mas continue estagnado. O interessante é notar, que mesmo que não se alcance o nível profissional, haja a percepção do quanto aquilo pôde trazer de beneficios em outros sentidos. Perceber que quando não se quer algo, e aquilo lhe é imposto por alguém ou por uma sociedade, é válido questionar, expor. Perceber que o esporte tem valores que vão além do sentido financeiro, mas que é extremamente prazeroso vencer com o único intuito de apenas vencer.
A recreação aquática é uma prova concreta de que o jogo ainda na sua essência lúdica, é extremante pazeroso. No livro Recreação Aquática da Claúdia Alexandre Queiroz (1998), mostra que além das brincadeiras que podem ser feitas, existe intuítos por trás, além de muita competência do professor. Ela nos mostra a importância do bem estar do aluno com o professor, já que quando se trata de um ambiente no meio líquido que não é nossa condição natural, gera-se o medo muitas vezes. É extremamente importante a confiança do aluno com o professor e até o carinho, os elogios como forma de icentivo. A percepção da adequação do aluno com o meio líquido, como que o aluno se adapta as questões de respiração, propulsão, flutuação, a questão de como ele lida com os colegas. As aulas recreativas tem como objetivo não serem engessadas, padronizadas, apesar da organização que deve existir. Isso, logicamente exige do professor habilidades como criatividade, dinamismo, percepção de como os alunos tem se desenvolvido e se tem atingido seus objetivos. Além de que uma aula não engessada permite que o aluno se descubra, explore.
Mas não é só a recreação aquática que é divertida, mas existem muitas outras atividades como a natação, o polo aquático, atividades específicas, entre outras, que proporcionam para alguns técnicas e bons desempenhos, mas para muitos é forma de lazer e de contribuição não somente para um desenvolvimento físico, mas para melhoria em alguns problemas específicos, incentivo ao relacionamento, a formação de valores psíquícos, além da diversão e do relaxamento que todo meio líquido proporciona.
Apesar da compreensão e de tudo novo que conheci a respeito das atividades aquática, como por exemplo, a natação para bebês, existem questões que são tão antigas e que ainda não há uma compreensão exata. A questão da ciência é uma delas. Entender seu período -superficialmente- desde a questão mitológica, filosófica e científica não me fez compreender se a educação física tem ligações diretas com essas questões. A partir de agora ter o conceito do que é educação física já não basta, mas é preciso entender suas questões científicas. É inegável que a ciência abrange e explica quase todas as coisas, mas quero tentar compreender alguns fatores da educação física, através das idéias científicas. Perceber o quanto esse fatores que são do nosso passado, presente e talvés futuro tem relação com aquilo que escolhi como profissão.
Um comentário:
olá Evelin! começou muito bem!!!!
aí vão as orientações:
- Estabelecer um pouco mais de relações entre as temáticas trabalhadas durante o semestre;
- Relacionar as temáticas com o seu cotidiano;
- Fundamentar um pouco mais seus apontamentos;
- Usar mais imagens e vídeos.
prof. Laercio
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