Na semana anterior comentei algumas coisas sobre o jogo da vida, exemplificando o xadrez. Mas confesso que a experiência de jogar com um oponente direto, fez-me perceber coisas novas. Nunca havia jogado xadrez, muito menos sabia suas regras. Aprendi de forma teórica através do que pesquisei e do que vi dos grupos que apresentaram a respeito. Joguei três ou quatro partidas sem muito sucesso com o computador, mas na última semana tive a experiência de fazê-lo com uma amiga de classe que me deu um xeque-mate sem nem saber que o havia feito, foi até engraçado.
A forma como nós duas erámos cautelosas a cada jogada, fez com que cada pedra que ela capturava do meu reinado me trouxesse uma frustração de saber que eu estava perdendo, e de fato foi o que aconteceu. Mas a derrota em si, não foi o mais importante. O próprio professor esclareceu algumas coisas sobre o jogo. Além daquilo que eu citei inicialmente da questão estratégica, da paciência que são importantes, mais importante foi perceber que o jogo nada mais é do que um resumo da vida. A vida de fato (sem demagogia) é um jogo de xadrez. Existem as pedras mais importantes e o medo de perdê-las. A percepção de que a cada jogada por mais simples que seja, sempre desencadeará em consequências benéficas ou não. A alegria de quando conquistamos algo importante, de quando colocamos em xeque os desafios, enfim, hoje eu percebo a importância desse jogo, não como um simples jogo, mas que se visto de forma integral, pode trazer inúmeros benefícios principalmente à aqueles que ainda estão em fase de formação de cárater, em desenvolvimento emocional. Com certeza, antes eu desmereceria a impotância do xadrez na sala de aula, como fiz, quando nunca me interessei em aprender, mas hoje eu exaltaria sua importância por compreender a beleza que há por tráz desse lúdico não cômico, mas benéfico ao fator vida.
Mas ainda falando em vida, é curioso perceber a visão de cada um na questão jogo lúdico. fiquei extremamente surpresa com os vídeos que traziam especificamente os implícitos. Uma fila de cinema, uma platarforma de mêtro, tocar um instrumento, o trabalho. É difícil perceber inicialmente o quanto estamos envolvidos com o jogo, o lúdico o tempo todo e não somente quando estamos dentro das quatro linhas com uma bola na mão, por exemplo. Entender isso como jogo, talvés faça circuntâncias da vida tornarem-se mais belas, mais atraentes. O esporte também tem sua beleza, sua emoção, mas é bem complexo perceber em quais classificações se encaixam. Infelizmente não consegui achar um livro, para classificá-lo exatamente pautado em uma base do autor, mas as pesquisas feitas possibilitaram-me perceber que existem visões diferentes para classificar os esportes, e também como podem ser aplicados, como o Tubino faz na questão do esporte de rendimento, lazer e educação. Os grupos mostraram também esportes novos, curiosos que são adaptações e junções de outras modalidades, mas que traz sempre adeptos profissionais e força para tentar fazer com que se tornem modalidades mundialmente praticadas.
Conhecer essas modalidades novas de esporte é bacana, como conhecer a história da educação física através dos povos gregos e depois romanos. Perceber a forma tão diferente de hoje de esporte, que tinha outros interesses e objetivos. A maneira como no decorrer da história a educação física, vai se infiltrando nos interesse políticos, como desde os romanos através das lutas de gladiadores, até na questão de eugenia na Alemanha nazista de Hitler, ou ainda no militarismo nacional. Hoje ainda estudando de forma mais aprofundada pude perceber as diversas e divergentes pinceladas de entendedores, sobre suas visões e maneiras de aplicação da educação física no meio educacional. Eu li apenas uma síntese de cada uma, mas pude perceber como é díficil assumir uma linha única de ideal, quando inicialmente a impressão que me passou é que uma pode completar a outra e alguns aspectos.
Tenho certeza, que ainda não estou apta para decidir que tipo de tendência eu seguirei como metodologia de trabalho, e de pensamento. É tudo muito cedo, principalmente por haver inúmeras coisas que ainda vou aprender no decorrer do curso e nas experiências práticas que virão. Mas também compreendo a importância da flexibilidade que o profissional tem que ter e que é entendendo a proposta de cada tendência, de cada ideologia que eu e todos que estão vivendo isso, terão uma consciência mais exata de tudo que a educação física envolve e de todo seu papel de mobilização social, crescimento e fatores preponderantes que a nossa sociedade atual precisa urgentemente receber, para fazer que dos indíviduos, nasça uma sociedade mais crítica e pensante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário