3 de abr. de 2010

O mundo mágico do vídeo game

Quem diria que o video game pode ser uma ferramenta de ensino?
Confesso que sempre gostei de jogar video game, mas nunca o vi como um instrumento de conhecimento, inclusive devido ao grande massacre da mídia sobre jogos eletrônicos.
Logicamente há um certo exagero hoje em dia, da qual o video game é o passatempo preferido de crianças e adolescentes, e têm se perdido muito da essência dos jogos clássicos, como aqueles vistos no quadro de Pieter Brueghel (amarelinha, mãe-da-mula, pular corda, cinco marias, entre outras), mas também não podemos desconsiderar que a tecnologia é algo cada vez mais presente na nossa cultura, e ainda mais nas novas gerações, que desde muito cedo já têm acesso em massa a tecnologia em geral. Com isso, cabe a nós sabermos utilizar essa ferramenta em benefício, não vendo apenas como um todo ruim, mas percebendo o quão positivo ele pode ser no desenvolvimento das crianças e até dos adultos.
Os jogos eletrônicos nos transporta para um universo fictício, mas não deixa de ser uma demostração fiel da realidade.
A exemplo disso, podemos falar das olimpíadas. Muitos dos esportes olímpicos estão muito distantes do nosso alcance de praticá-los e podemos aprender sobre eles enquanto estão sendo transmitidos na televisão (na época dos jogos), mas no video game, temos a oportunidade de jogá-los, o que faz com que tudo fique muito mais emocionante. Logicamente temos que aprender as regras, para que se alcance êxito no jogo e isso colabora com outros aspectos positivos como a dimensão conceitual (Darido, Suraya), que é quando passamos a compreender um pouco da história do esporte, suas regras, como jogá-lo, enfim.
Além disso, podemos considerar que contribuí para a dimensão procedimental, pois apesar de que no video game não praticamos o esporte em si, mas muitas vezes ele desperta o interesse para que aquele jogador assíduo de determinado jogo, por exemplo o tênis, tenha a vontade de praticá-lo de verdade, buscando assim a prática de uma atividade física além dos benefícios na dimensão atitudinal, que faz com que se adquira através da prática esportiva valores importantes de comportamento, de caráter, que desemboca automaticamente em cidadãos melhores.
Com certeza o vídeo game é uma forma de lazer, entretenimento, mas depois da experiência que tive, pude aprender também sobre esportes que não tenho acesso, como o futebol americano, que não é tão presente no Brasil, e ao jogá-lo aprendi um pouco de suas regras, além dos cenários que são ilustrações da realidade, mas que nos trazem um pouquinho das culturas e das paisagens mundo a fora, como no caso dos esportes de inverno (gelo).
É através dessas percepções, que compreendemos que talvés a proibição militar, não seja a melhor saída. A vida é dinâmica e exige de nós essa flexibilidade para tranformar o que talvés seja "ruim" em benefícios para nós e para todos os que querem e precisam aprender.

Um comentário:

Rodrigo disse...

Seu blog está muito bom Eveling Parabéns !!! Escreve bem demais ! uahsuasha Bejão e continua assim !